Translate to your language

segunda-feira, 28 de março de 2016

Dia 28. Atenção! Forte neblina à frente



Sexta-feira, 29 de agosto de 2014.
De Itatiaia/RJ a Santa Rita do Sapucaí/MG (187 km).
O dia começou com tempo muito bom, mas, ao subir a serra de Piquete/SP a situação piorou bastante. Muita neblina e frio intenso me acompanharam no topo da serra. Este é o relato de mais um dia na Expedição Litoral Nordestino, uma viagem de moto que realizei sozinho pelo nordeste brasileiro durante o mês de agosto de 2014. Belíssimas paisagens foram vistas e muitas experiências foram vividas: da calmaria de um encantador pôr do sol em Jericoacoara/CE à fuga alucinada, na calada da noite, em Petrolina/PE... fortes emoções foram vivenciadas. Continue lendo para acompanhar a viagem.

Dois passos a frente
Olho pra traz 
Nada mais 
Além de
Neblina 
e
Passado



Trajeto do dia


Trajeto de Itatiaia/RJ a Santa Rita do Sapucaí/MG.
Trajeto de Itatiaia/RJ a Santa Rita do Sapucaí/MG.

Tudo começou tranquilo

Não tive muito trabalho para arrumar tudo e partir para mais um dia de estrada. Após acordar, em pouco mais de meia hora estava pronto para partir. Assim, às 6h15, já me encontrava na estrada.

Vinha numa tocada mais tranquila, sem forçar muito a moto por causa da corrente remendada. Além do mais, o percurso que teria que realizar nesse dia seria de menos de 200 km, então, não precisaria preocupar-me com o rendimento da viagem.


Sombra e belas paisagens no início do trajeto.
Sombra e belas paisagens no início do trajeto.

BR-116
BR-116.

Belas paisagens na BR-116.
Belas paisagens na BR-116.
No início, o céu esteve quase todo o tempo encoberto por nuvens, mas, não eram muito carregadas. Nem mesmo pensei em colocar capa de chuva.


O céu ameaçou nublar.
O céu ameaçou nublar.

Boas estradas pelo caminho.
Boas estradas pelo caminho.
As estradas estavam em boas condições e para compensar a qualidade o valor do pedágio também foi altíssimo em cada praça de cobrança, principalmente na Rodovia Presidente Dutra (BR-116).

Não se vê mais nada

A poucos km da divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais, comecei a subir a serra depois da cidade de Piquete/MG e a neblina que enfrentei se mostrou realmente muito forte. Em determinados momentos a visibilidade não passava de alguns poucos metros de distância.


Nossa! Não vejo nada.
Nossa! Não vejo nada.

Subindo a serra de Piquete/SP.
Subindo a serra de Piquete/SP.

Neblina para todo lado. Quase não apareço na foto.
Neblina para todo lado. Quase não apareço na foto.
À medida que avançava morro acima e por aquela estrada bastante sinuosa o frio também aumentava consideravelmente. Devia ser por volta de 7h30. Antes que me molhasse todo, também precisei parar e colocar a capa de chuva, além de ter que vestir mais um par de luvas por causa do frio repentino.


Esfriou. Colocando mais uma luva.
Esfriou. Colocando mais uma luva.
Essas condições perduraram até o topo da serra quando, então, iniciei a descida pelo outro lado. Pouco a pouco a forte neblina foi se dissipando e permitindo cada vez melhor visibilidade.


Do outro lado da serra a neblina foi diminuindo.
Do outro lado da serra a neblina foi diminuindo.

Sem neblina consigo ver a bela paisagem.
Sem neblina consigo ver a bela paisagem.

Um cercado de árvores.
Um cercado de árvores.

O céu já sem nuvens.
O céu já sem nuvens.

Muita sombra para refrescar.
Muita sombra para refrescar.

Ponte de um veículo só.
Ponte de um veículo só.


Um túnel de árvores.
Um túnel de árvores.


Capital nacional do pé de moleque

Ao chega em Piranguinho/MG não pude deixar de parar e comprar um delicioso “pé de moleque” na capital nacional do “pé de moleque” como é considerada hoje. Realmente, quem passar por lá, não deve desconsiderar experimentar os doces ali fabricados.


Comprando pés-de-moleque.
Comprando pés-de-moleque.

Passando por Piranguinho/MG. Capital nacional do pé-de-moleque.
Passando por Piranguinho/MG. Capital nacional do pé-de-moleque.
Enfim, cheguei em Santa Rita do Sapucaí/MG em torno das 9h30 e a primeira coisa que fiz foi procurar uma oficina de motos a fim de que um mecânico verificasse as condições da corrente da moto e se ela poderia resistir aos últimos 400 km que ainda precisa percorrer até chegar em casa. Fiz torcida para que ele respondesse de forma positiva, pois, eu não tinha intenção nenhuma de trocar a corrente da moto nesse momento. Acabou que não precisou ser trocada.


Chegando em Santa Rita do Sapucaí/MG.
Chegando em Santa Rita do Sapucaí/MG.

No trevo de Santa Rita do Sapucaí/MG
No trevo de Santa Rita do Sapucaí/MG.

Uma olhadela na corrente da motocicleta.
Uma olhadela na corrente da motocicleta.
Em seguida, dei uma volta na praça e segui para a casa de parentes onde ficaria hospedado, encerrando o percurso de viagem para esse dia. O restante do tempo utilizei para também visitar outros parentes que sempre costumo encontrar quando vou a Santa Rita.


Igreja Matriz de Santa Rita do Sapucaí/MG.
Igreja Matriz de Santa Rita do Sapucaí/MG.

Dando uma voltinha pela praça central de Santa Rita do Sapucaí/MG.

De frente para a Escola Técnica de Eletrônica.
De frente para a Escola Técnica de Eletrônica.


Dicas de viagem

  • Ao dirigirmos sob neblina devemos redobrar a atenção e diminuir a velocidade de condução a fim de podermos ter tempo de reação contra outros veículos ou obstáculos que aparecerem de repente.
  • Também é sensato evitar parar no acostamento, pois, poderá ser mais difícil fazer alguma sinalização.
  • Contenha o impulso de ultrapassar os veículos à frente, a não ser que você tenha a certeza de que conseguirá realizar a ultrapassagem com folga e segurança. Qualquer erro de cálculo ou descuido poderá levar a um acidente com veículos que trafegam em sentido contrário.
  • De preferência, e se as condições da estrada assim o permitirem, tente orientar-se pela sinalização da pista, tanto horizontal como vertical, em vez de se basear na movimentação de um veículo que vai à frente, pois, se ele fizer algo errado você terá grande chance de cometer também algum deslize.
  • Por experiência própria, é melhor você colocar capa de chuva antes porque apesar de aparentar ser apenas uma simples neblina, pode apostar, se bobear, vai sair dela todo molhado. A situação ainda pode se agravar se você estiver trafegando por uma região de clima bastante frio. Tenho certeza de que você não vai querer ficar molhado numa situação dessas.



SOBRE O AUTOR

0 comentários:

Postar um comentário


Categorias